O depósito compulsório, também conhecido como recolhimento compulsório, é uma prática adotada pela política monetária, onde o Banco Central retém parte do dinheiro da economia através dos bancos comerciais.
Esta medida é utilizada com o objetivo de diminuir a quantidade de dinheiro em circulação, reduzindo os recursos disponíveis para empréstimos bancários no país.
Além disso, com o recolhimento compulsório, o governo procura manter o poder de compra da moeda no país.
Como funciona o depósito compulsório
Pelo recolhimento compulsório, parte do dinheiro depositado nos bancos comerciais são obrigatoriamente destinados ao Banco Central.
A quantidade obrigatória é definida por uma taxa proporcional à quantidade de depósitos. Quando a economia tem a necessidade de diminuir a quantidade de moeda em circulação, o governo aumenta essa taxa, reduzindo ainda mais essa quantidade.
Sendo necessário que se tenha mais moeda a circular, o Banco Central reduz essa taxa, deixando os bancos comerciais com mais recursos para o oferecimento de crédito.
Os depósitos compulsórios regulamentam diferentes tipos de depósitos, como:
- Depósitos à vista;
- Depósitos a prazo;
- Depósitos em caderneta de poupança;
- Exigibilidade adicional (que inclui um adicional dos três anteriores);
- Recursos de Depósitos e Garantias Realizadas.
Existem, ainda, outras modalidades de recolhimento compulsório que o Banco Central pode realizar, conforme a política monetária adotada.
O capital recolhido se torna um ativo de reserva dos bancos comerciais, que ficam depositados junto ao Banco Central. Em períodos de maior exigência, isso faz com que as taxas de juros aumentem nos bancos.
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